quarta-feira, março 26, 2008

domingo, março 16, 2008

Conheça mais a história do Carrinho do GIA

...sobre o carrinho...

Os carrinhos de café em Salvador são pequenos trios elétricos onde a musica é a isca para atrair clientes, normalmente interessados num cafezinho (principal mercadoria do veículo), porém hoje existem aqueles que também vendem o que tocam. Alguns d nós do gia achamos que se alguém quiser conhecer a vanguarda da musica popular baiana tem q estar antenado nos carrinhos.

Analisando a questão da pirataria, e pra vanguarda no cafezinho, percebemos que a pirataria na Bahia está muito ligada ao comércio (ou será q é só uma divulgação?) da musica popular independente. Bandas da quebradeira, do forró, do arrocha, da seresta romântica, permitem que seu material seja distribuído pelo comércio informal vislumbrando o consequente infiltramento de seus hits num terreno legitimado pela aproximação de produções caras ou bem sucedidas (pelo menos no gosto da galera) que estão estendidos na mesma manta.

É bem verdade que os lucros provenientes da produção do material em cd (nesse caso esse custo fica pro pirata) não ajuda no pagamento de uns jabás bem baratinhos em programas de rádio locais.

Descobrimos que acontece coisa parecida com os piratas do Pará no apoio das aparelhagens de technobrega e melody e também na relação entre os candongueiros e os grupos e djs de kuduro e funana em angola. Por isso, pensamos na pirataria de forma um pouco mais abrangente e sabemos que o comércio informal baseado nela já ultrapassou as barreiras de simples reprodução do que já "é sucesso" e partiu para o estágio de importante meio de divulgação e lançamento de diversos grupos musicais, que se mantêm através delas, alguns até acabam ganhando espaço na grande mídia depois de fazerem sucesso nas ruas.

Por isso, o carrinho acabou sendo utilizado pelo Gia como uma forma de difundir informações, através de imagem e som, ele leva vídeos de grupos e artistas que trabalham com intervenções para as ruas, possibilitando dessa forma, trazer para o espaço público mais uma forma de discutir sua própria utilização.

Olha o link para o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=h8SzWDv9n0c&feature=player_embedded